Será assim?...

Ninguém sabe…

Não sei se posso nem sei se quero, sei sim o que não quero e o que posso. Talvez este balão de ar suba voando e pairando como uma bola à tona de uma agua tépida temperada com ventos quentes e maresias de agua salgada que nos leva pelo aroma a sal.
Também não sei nada daquilo que não sei, mas Aladino… não me digas , não quero saber… só quero saber o que interessa e o que me transporta para um mar aberto, um mar saudável que se afaste da costa e que abra a lata fechada sem uma luz que se acenda quando é preciso e não quando já há outra.
Aladino… não acendas a tua lamparina, deixa que ela se acenda por si só ou quando alguém acender essa chama… deixa que ela se mantenha ou se apague quando quiser ou alguém fizer por isso.
Chama, chama mesmo o que for para procurar e não o que é normal chamar, as aguas correm… o vento sopra e passa, nunca é o mesmo… é mesmo isso; se a terra gira porque não giramos também?
Uma luz um brilho de um pequeno ouro perdido na areia reflecte e faz com que o ser passante o admire em toda a plenitude ate descobrir que a luz não é própria… mas descobre também que se não fosse esse ouro perdido jamais essa luz concentrava a atenção de alguém que passa despercebido, aliás… passava porque agora já não é aquele ser insignificante…
(Um simples texto que descobri e gostei, autor desconhecido)